Incêndios: Aeronaves italianas de combate a fogos estão a ser enviadas para Portugal

O comissário europeu para a Ajuda Humanitária, Christos Stylianides, anunciou que estão a caminho de Portugal aeronaves de combate a incêndios disponibilizadas pela Itália, numa resposta ao pedido de ajuda das autoridades portuguesas.

Incêndios: Aeronaves italianas de combate a fogos estão a ser enviadas para Portugal

O comissário europeu para a Ajuda Humanitária, Christos Stylianides, anunciou hoje que estão a caminho de Portugal aeronaves de combate a incêndios disponibilizadas pela Itália, numa resposta ao pedido de ajuda das autoridades portuguesas.

“Na sequência de um pedido de ajuda das autoridades portuguesas, estão a ser enviadas aeronaves de combate a incêndios de Itália através do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia (UE)”, disse o comissário, em comunicado.

“Estas aeronaves especializadas irão operar na maioria das áreas afetadas em Portugal e fornecer um apoio valioso aos esforços nacionais de emergência”, acrescentou.

Na manhã desta segunda-feira, 16 de outubro, o porta-voz do executivo comunitário para a Ajuda Humanitária tinha referido que a resposta ao pedido de ajuda enviado por Lisboa dependia da disponibilização de aeronaves por outros parceiros do mecanismo de proteção.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 35 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.

Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 250 feridos.

 

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