O que acontece ao nosso cérebro quando sentimos amor por alguém?
Sim, quando nos apaixonamos sentimo-lo no coração, mas o que acontece ao nosso cérebro? O neurocientista Gül Dölen explica tudo sobre a “substância química do amor”.
Apaixonarmo-nos corresponde à libertação de substâncias químicas cerebrais de certas regiões importantes do cérebro, diz Gül Dölen, professor associado de neurociência da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins em Baltimore. É uma descrição muito pragmática sobre como o amor nos transforma, mas é isso mesmo. Parece simples, pois, mas não é. Afinal, o que faz esse ‘bandido’ ao nosso cérebro?
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Qual é e como funciona a “a substância química do amor”
Uma destas regiões cerebrais – o hipotálamo – tem o tamanho de uma amêndoa e é multifuncional. Liberta a hormona oxitocina, ou o que Dölen chama de “a substância química do amor”. A oxitocina é especial porque promove a união. Esta substância é libertada por células do hipotálamo para a glândula pituitária durante vários momentos e em várias formas de amar: o parto, a amamentação, o orgasmo e o carinho. A glândula pituitária armazena a oxitocina excedente, para uso posterior, e podemos por isso dizer que tem ‘amor para dar e vender’.
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