Anatoly Moskvin, o professor que colecionava bonecas humanas mumificadas
Anatoly Moskvin era uma pessoa respeitada na comunidade pelo seu percurso profissional como professor universitário, historiador e jornalista. No entanto, escondia uma faceta macabra: colecionava bonecas humanas mumificadas.
Em 2011, foi descoberto que alguém andava a remexer nos restos morais de raparigas entre os dois e os 18 anos. Mais tarde, foi localizado um homem, de 45 anos, que vivia em casa com 28 bonecas humanas mumificadas, que considerava filhas. Anatoly Moskvin, professor universitário, jornalista e historiador, era um “colecionador” macabro e obsessivo. Na adolescência, terá sido forçado a beijar o cadáver de uma menina de 11 anos num funeral.
Em 2009, várias pessoas começaram a notar sinais de vandalismo nas campas dos familiares. Na investigação inicial da polícia, os atos combinavam com as datas em que o russo tinha visitado os cemitérios, mas acabou por ser descartado já que estas tinham fins académicos. Dois anos depois, em 2011, Anatoly foi detido em flagrante a vandalizar fotos de muçulmanos falecidos. Os agentes emitiram um mandato de busca ao apartamento onde vivia e encontraram um cenário de horror: prateleiras cheias de livros, roupas de crianças e brinquedos. Foram encontrados restos mortais de 28 raparigas.
Caixas de música na cavidade torácica
Anatoly chegou a colocar caixas de música na cavidade torácica dos corpos, para que tocassem. As múmias tinham o tamanho real das vítimas, estavam vestidas no sofá, nas cadeiras e no chão, cuidadosamente. O docente universitário explicou que sentia um carinho pelas falecidas e que as ouvia a chamar pelo seu nome. Assim, acreditava que poderia trazê-las ressuscitá-las com recurso à ciência num futuro próximo.
Em depoimento, Anatoly afirmou nunca ter sentido atração sexual, já que as tratava como se fossem suas filhas. Fazia festas de aniversário, celebrava feriados, via desenhos animados. Em suma, fazia todos os hobbies comuns de pai e filha. Apesar de terem sido encontradas dezenas de restos mortais em casa, foi condenado somente a cinco anos de prisão. Anatoly profanou 150 sepulturas durante dez anos, sem ter sido considerado suspeito. Acabou por ser diagnosticado com esquizofrenia paranoica e, por essa razão, foi transferido para uma clínica psiquiátrica, onde ainda permanece.
Fotos: Reprodução YouTube
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