Após 21 tentativas Helen Dalglish consegue aos 54 anos ser mãe

Helen Dalglish chegou a realizar 21 procedimentos de inseminação artificial antes de conseguir engravidar. Finalmente, conseguiu e já é mãe.

Depois de 21 tentativas, a escocesa Helen Dalglish pode por fim comemorar o fato de ser mãe. Tem hoje 54 anos e passou 25 anos a tentar realizar o sonho da maternidade.

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Helen, de Dennistoun, em Glasgow, gastou perto de 117 mil euros em fertilização in vitro até conseguir engravidar de Dasiy Grace. “Quando se conseque este pequeno milagre, esquecem-se os 25 anos de sofrimento”, diz Helen. “Parece ainda que estou a sonhar”, afirma, ao contar sobre a reação que teve quando soube da gravidez.

O médico de Helen, Alper Eraslan, da Dunya IVF, diz que a determinação de Helen deve ser “uma inspiração para outras mulheres que também desejam ser mães”. “Embora por vezes possa ser psicologicamente e financeiramente penoso, com o nosso apoio, conhecimento e experiência, pretendemos ajudar as mulheres que desejam ter bebé.”

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“Estamos muito felizes por ver mulheres como a Helen finalmente com a oportunidade de terem filhos. Continuaremos a fazer o nosso melhor para ajudar outros casais a alcançar esse sonho”, garante.

Aos 20 anos, a viver no Chipre, Helen e o marido, na altura com 28 anos, começaram a tentar ter filhos. Perante as dificuldades, regressaram à Escócia. “Os exames nada mostravam. Diziam simplesmente ‘infertilidade inexplicada'”, recorda. Testes no Chipre, porém, tinham revelado um possível problema com o posicionamento do útero de Helen. Na Escócia, conta, “os médicos não estavam preocupados”.

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Dali em diante, foi “uma sucessão de tentativas fracassadas com financiamento privado”, apesar de o casal produzir “embriões de alta qualidade”. Helen confessa ter passado “tempos muito difíceis”. “Às vezes, ficava abalada de mais – emocionalmente, fisicamente e financeiramente.” As tentativas, ao longo dos 25 anos, foram feitas com algumas interrupções “para descanso”, mas “jamais desistência”.

“Sempre que não se concretizada, ficava absolutamente arrasada. É como uma morte. Deixava-me deprimida por longas semanas. Mas depois levantava-me e dizia ‘muito bem, se queres tanto este bebé, recompõe-te'”, conta.

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