Buscas pelo jovem que desapareceu na Foz do Lizandro retomadas apenas por terra
As autoridades retomaram hoje de manhã as buscas pelo jovem que desapareceu na semana passada na praia da Foz do Lizandro, no concelho de Mafra, mas apenas por terra e não de forma contínua.
As autoridades retomaram hoje de manhã as buscas pelo jovem que desapareceu na semana passada na praia da Foz do Lizandro, no concelho de Mafra, mas apenas por terra e não de forma contínua.
Segundo o Centro Coordenador de Busca e Salvamento Marítimo, as buscas são mais ativas quando ainda se espera encontrar a pessoa viva e, neste momento, serão feitas apenas por terra, “na base da oportunidade”. A mesma fonte explicou que a duração das buscas mais ativas – envolvendo meios terrestres, marítimos e aéreos – depende sempre de vários fatores, como a temperatura da água, o estado do mar e o local do desaparecimento. A partir de hoje, serão apenas por terra, sendo que os meios envolvidos não estarão apenas nesta função em permanência, participando noutras ocorrências com maior exigência, acrescentou. O jovem de 21 anos, que está desaparecido desde as 17:00 de quarta-feira, terá entrado na água na companhia de outro, que conseguiu sair.
Nas operações de busca já chegaram a estar envolvidos um helicóptero, uma lancha e uma mota de água, além dos elementos da polícia marítima e dos fuzileiros que fazem a vigilância por terra. Na quarta-feira, o comandante da Capitania de Cascais atribuiu o acidente à “forte rebentação, com dois metros”, e ao facto de as “temperaturas elevadas incentivarem as pessoas a entrar na água numa altura do ano em que o mar ainda se encontra agitado”. A praia costuma ter vigilância na época balnear, que no concelho de Mafra só começa a 15 de junho.
A Autoridade Marítima Nacional aconselha a precaução nas praias nos próximos dias, durante os quais está prevista uma subida da temperatura, alertando que ainda existem fenómenos de perigo não visíveis.
Trinta e seis pessoas morreram afogadas entre 01 de janeiro e 01 de maio deste ano, metade das quais no mar, segundo os dados divulgados pelo Observatório do Afogamento, da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores. O documento sublinha que nenhum dos locais onde as 36 pessoas morreram – 28 homens e oito mulheres – tinha vigilância. A Polícia Marítima e militares da Marinha reforçaram na quinta-feira a presença nas praias, sobretudo em Lisboa, alertando para os riscos das condições do mar.
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