ChatGPT acusa professor de abuso sexual a aluno em viagem que nunca aconteceu
O professor John Turley está chocado depois de ser acusado pelo ChatGPT de ter tido comportamentos sexualmente inapropriados com um aluno numa viagem ao Alasca que… nunca aconteceu.
Um professor de Direito atravessa momentos difíceis, depois de o ChatGPT o acusar de ser sexualmente impróprio com um dos seus alunos durante uma viagem ao Alasca que nem sequer aconteceu. Jonathan Turley, advogado criminal e professor da George Washington University, afirmou que o chatbot – robot de IA (Inteligência Artificial) – se baseou num artigo do The Washington Post que nunca tinha sido escrito para fazer repetidamente falsas acusações sobre ele.
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Também disse que o ChatGPT relatou que o “incidente” com os alunos ocorreu enquanto o professor trabalhava numa faculdade na qual nunca trabalhou. Turley descobriu as mentiras que o ChatGPT tem espalhado sobre ele depois de receber um e-mail de um colega, também professor de Direito, numa outra faculdade.
Eugene Volokh, professor da UCLA, pediu ao ChatGPT para encontrar “cinco exemplos” em que “assédio sexual por professores” foi um “problema nas faculdades de Direito norte-americanas” e partilhou a resposta recebida com Turley. O bot escreveu em resposta que “a denúncia alega que Turley fez ‘comentários sexualmente sugestivos’ e ‘tentou tocar um aluno de forma sexual’ durante uma viagem patrocinada pela faculdade de Direito ao Alasca” – teste igualmente realizado e comprovado pelo The Washington Post.
Num artigo que escreveu para o USA Today, Turley afirma que nunca tinha levado qualquer aluno ao Alasca para uma viagem, muito menos foi acusado de má conduta sexual. Ao The Washington Post, a diretora imagem da Microsoft, Katy Asher, assegurou estar a ser desenvolvido “um sistema de segurança, incluindo filtragem de conteúdos, supervisionamento operacional e deteção de abuso para fornecer uma experiência de pesquisa segura aos utilizadores”.
Perante a resposta de Asher, Turley disse-se ainda mais furioso com a resposta da Microsoft à alegada difamação pelo ChatGPT. “Podemos ser difamados pela IA e estas empresas simplesmente encolhem os ombros. Enquanto isso, notícias e contas falsas espalham-se pela Internet. No momento em que descobrimos uma história falsa, é extremamente difícil investigar as origens das alegações. E assim torna-se extremamente difícil, ou mesmo impossível, encontrar um culpado a quem exigir a reparação de tamanhas difamações”, lamenta.
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