Conheça a pior prisão do mundo onde há corpos pendurados e escravas sexuais
A Prisão de Evin é conhecida como Casa da Tortura e apontada como a pior prisão do mundo.
Da tortura às execuções, a infame Prisão de Evin, em Teerão, também conhecida como Casa da Tortura é palco de alguns dos crimes mais hediondos. Marziyeh Amirizadeh foi condenada à morte e passou sete meses detida neste estabelecimento por ser cristã. Agora, veio a público falar sobre os abusos a que foi sujeita e outros que testemunhou durante esse período. Foi testemunha de tortura, execução, violação, espancamento e inúmeras violações dos direitos das mulheres perpetradas pelos guardas da prisão.
Leia depois
Conheça a cidade mais perigosa do mundo onde morrem 20 pessoas por dia e há quem seja queimado vivo
Existem títulos que nenhum destino quer ter e o de cidade mais perigosa do mundo é um deles. Fique a saber qual o destino que é conhecido pelas piores razões. (… continue a ler aqui)
Marziyeh forçada a assistir a execução
“A ONU enviou pessoas para investigar as prisões iranianas. Havia uma boa ala, com poucos prisioneiros. Disseram-nos: ‘Um grupo de pessoas ocidentais está a chegar para um inquérito’. “Trancaram as portas para as outras alas connosco lá dentro. Gritámos para fazer barulho para os inspectores, mas ninguém ouviu”, lamenta. “Um dia, os guardas masculinos vieram revistar as celas das mulheres e começaram a espancá-las. Conseguíamos ouvi-las a soluçar. Foram espancadas tão brutalmente… usaram guardas masculinos para atacar prisioneiras femininas, o que na realidade é contra a lei da Sharia“, lembra.
Em dado momento, uma das companheiras de cela foi executada e Marziyeh forçada a ver. Outra foi espancada e torturada tão brutalmente que os pés ficaram em carne viva. Na secção 209 da prisão, a sala de interrogatório, os presos eram vendados numa cadeira de metal para depois serem torturados e violados durante horas a fio, recorda.
Escravas sexuais
Recordou como a outra reclusa recebeu uma oferta de emprego numa ‘clínica’, relata ao The Sun. Porém, na realidade era um disfarce para ser escrava sexual. “Não sabíamos porque ela estava a chorar. Descobrimos que os guardas e outros altos funcionários vieram e usaram-na como escrava sexual. Quando ela percebeu que o trabalho era este, disse que não, e ameaçaram matá-la […] quando entrou na sala estava a bater em algo enquanto caminhava. Descobriu que eram os corpos de outros prisioneiros mortos pendurados no teto.”
https://www.youtube.com/watch?v=wPLTfIBHtFA
Junte-se a nós no Instagram
Ver esta publicação no Instagram
Foto: Reprodução YouTube
Siga a Impala no Instagram
