Corpos de angolanos ficam por reclamar na morgue durante meses
As autoridades administrativas do Lubango, capital da província angolana da Huíla, vão enterrar hoje cinco dos 15 cadáveres abandonados na morgue do hospital central daquela cidade, um deles há já um ano por reclamar, noticiou a imprensa local.
As autoridades administrativas do Lubango, capital da província angolana da Huíla, vão enterrar hoje cinco dos 15 cadáveres abandonados na morgue do hospital central daquela cidade, um deles há já um ano por reclamar, noticiou a imprensa local.
No total são 15 cadáveres, tendo as autoridades procedido já ao sepultamento de dez, na terça-feira, no cemitério Camomila, arredores da cidade do Lubango.
Segundo a informação, um dos corpos encontrava-se na morgue daquela unidade sanitária há um ano e os restantes, alguns identificados e outros não, desde abril deste ano. Entre o grupo de cadáveres, como divulgou a agência noticiosa angolana, Angop, está o de uma criança de quatro anos e apenas uma mulher, sendo os restantes homens, falecidos por doenças, nomeadamente tuberculose, malária, intoxicação etílica, traumatismo craniano, entre outras.
As condições económicas e sociais dos familiares, bem como o desconhecimento ou grandes distâncias, são geralmente explicações avançadas pelas autoridades para o abandono de cadáveres nas morgues angolanas, colocando habitualmente estas estruturas em situação de rutura.
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