Corrupção desenfreada denunciada por organização internacional
Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia foram os países menos corruptos do mundo em 2022. De acordo com index internacional para a transparência, Portugal é o 33.º país do mundo com mais corrupção.
A Transparency International lançou o Índice de Perceção de Corrupção de 2022, que mede os níveis de perceção de corrupção no setor público em 180 países e territórios em todo o mundo. O índice os classifica numa escala de zero (altamente corrupto) a 100 (limpo), com a pontuação média de apenas 43 em 100. Mais de dois terços dos países ficaram abaixo de 50, já que 155 países não fizeram “nenhum progresso significativo contra a corrupção na última década.”
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Portugal – com os vistos gold apontados como um dos motores para a corrupção – foi classificado como o 33.º país mais corrupto do mundo, com um índice de 62 em 100. A última edição da pesquisa constatou que os esforços anticorrupção estagnaram nos últimos tempos, já que muitos países usaram a pandemia de covid-19 “como desculpa para restringir as liberdades básicas e evitar verificações e contrapesos importantes”.
Em 2022, os países com menor nível percebido de corrupção no setor público foram Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia. Seguiram-se Noruega, Singapura e Suécia. No extremo oposto do índice ficaram Somália (com 12 em 100), tornando-se o país do mundo mais afetado pela corrupção. A Síria ficou logo atrás, com pontuação de 13, seguida por Venezuela e Iémen.
Os Estados Unidos ficaram apenas no 24.º lugar, com pontuação de 69 – um ligeiro aumento em relação à pontuação do ano anterior, a mais baixa do país desde 2012. Apesar de o governo Biden estabelecer a corrupção como preocupação central de segurança nacional, a Transparency International observou no ano passado que a baixa posição no ranking pode ser explicada pelos “ataques persistentes contra eleições livres e justas, culminando no ataque violento ao Capitólio e sistemas de financiamento de campanhas eleitorais cada vez mais opacos”.
Statista
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