Como portugueses e europeus encaram a corrupção no setor público
Entre os 180 países do Índice de Perceção de Corrupção de 2022, Portugal mantém a mesma posição no ranking em comparação com o ano anterior.
De acordo com o Índice de Perceção de Corrupção de 2022, da Transparency International, os portugueses são dos povos europeus que menos sentem viverem num país em que o setor público seja corrupto. O índice, que classifica 180 países por nível percebido de corrupção no setor público, revela resultados numa escala de 0 (altamente corrupto) a 100 (nada corrupto).
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Como a corrupção envolve atividades ilegais deliberadamente ocultas, é difícil medi-la com base em estatísticas concretas. Portanto, as perceções são a medida disponível mais confiável.
10 manifestações de corrupção no setor público
1. Suborno;
2. Desvio de dinheiro público;
3. Funcionários que usam seu cargo público para ganhos privados sem enfrentar consequências;
4. Capacidade dos governos para conter a corrupção no setor público;
5. Burocracia excessiva no setor público que pode aumentar as oportunidades de corrupção;
6. Nomeações nepotistas (nomear familiares) no serviço público;
7. Leis que garantem que os funcionários públicos devem divulgar suas finanças e possíveis conflitos de interesse;
8. Proteção legal para pessoas que denunciam casos de suborno e corrupção;
9. Captura do Estado por interesses obscuros;
10. Acesso a informações sobre assuntos públicos/atividades governamentais.
Dinamarca e Finlândia ocupam o primeiro e o segundo lugares do Índice, sendo, portanto, os menos corruptos do mundo no setor público. Estes países têm instituições fortes, práticas governamentais transparentes e medidas anticorrupção eficazes. Por contraste, países como Rússia, Ucrânia e Turquia têm classificações mais baixas no índice, devido aos altos níveis de corrupção. Portugal alcança a pontuação de 62 e é o 33.º país do mundo menos corrupto do mundo.
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