O militar que integra o destacamento de trânsito da GNR de Viseu foi vacinado contra a covid-19 a 23 de fevereiro do ano passado e, dias depois, em 1 de março, perdeu a audição no ouvido esquerdo e desde então não mais a recuperou. Hoje, quase um ano depois, continua sem ouvir e continua ausente ao serviço. Desde o primeiro momento foi tratado pelas estruturas próprias da guarda e realizou vários exames, revela o Correio da Manhã. Ainda no ano passado, dois meses depois de ter perdido a audição, foi submetido a tratamento médico com recurso a oxigénio hiperbárico, no Hospital das Forças Armadas, em Lisboa.

AstraZeneca arrasou militares de Viseu

O GNR permaneceu dentro de uma câmara de grandes dimensões e aí só respira oxigénio puro a uma pressão muito superior à atmosférica. Ainda assim, o método, muito procurado para o tratamento de fraturas infeções, feridas e lesões, não surgiu qualquer efeito. Quando a primeira dose da AstraZeneca foi administrada aos militares daquele distrito, mais de 90% apresentaram sintomas como febres altas, má-disposição e vómitos, dá conta o mesmo jornal. No entanto, o caso do militar surdo foi, de longe, o mais grave e que mereceu todo o apoio por parte do Comando.

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