Para além da longa extensão, a ponte conta também com diversas inovações. Através das câmaras, será possível controlar o bocejo dos condutores: se o fizerem pelo menos três vezes é accionado um alarme. Além disso, os sensores permitirão verificar o ritmo cardíaco dos condutores e enviar a informação para o centro de controlo.

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A infraestrutura demorou nove anos a ser construída e custou cerca de 17 mil milhões de euros. Apesar de ser uma obra construída através do dinheiro dos contribuintes, o acesso à ponte não é para todos. É necessário ter uma autorização, devido às diferentes regras de trânsito de cada território e de forma a controlar também migrações descontroladas. Por exemplo, em Hong Kong e Macau conduz-se pela esquerda enquanto o restante território chinês pela direita. Para se obter essa autorização, as pessoas têm de pagar um determinado valor em impostos ao governo chinês, trabalhar numa empresa tecnológica de renome ou doar pelo menos cinco milhões de dólares a uma instituição. Para quem não conseguir o acesso, existem autocarros específicos.

Ponte enquanto atração turística

Para além de representar uma construção inovadora, a ponte constitui também uma atração turistica. “A própria ponte vai ser uma atração turística, para os turistas tirarem fotografias e para a atravessarem”, afirmou Maria Helena de Senna Fernandes, diretora do Posto de Turismo do Governo de Macau numa entrevista realizada aquando da realização do Fórum de Economia de Turismo Global que teve início hoje em Macau. São inúmeras as pessoas que nos últimos dias têm tentado aceder ao local para tentar tirar fotografias.

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A construção da ponte tem sido também alvo de algumas controvérsias. Os ambientalistas afirmam que a sua construção colocou em perigo de extinção os golfinhos brancos na região.

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