David Carrick, o polícia que confessou ser violador em série

David Carrick abusou, violou e controlou várias mulheres ao longo de vinte anos. “Em quem achas que vão acreditar?”, perguntava às vítimas.

David Carrick, o polícia que confessou ser violador em série

David Carrickpolícia britânico de 48 anos, admitiu ser culpado de 49 crimes, a maioria de caráter sexual. Durante os vinte anos em que vestiu o uniforme da polícia, violou, abusou sexualmente e sujeitou várias mulheres a inúmeras humilhações. Dizia às vítimas que nunca poderiam denunciá-lo porque dificilmente alguém acreditaria na palavra delas contra a de um agente. As confissões levaram a Polícia Metropolitana de Londres a pedir desculpa publicamente por não ter detetado que tinha um criminoso dentro de portas.

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David Carrick foi travado em outubro de 2021, quando uma mulher perdeu o medo e decidiu denunciá-lo. Após o caso do polícia Wayne Couzens, que raptou e violou Sarah Everard, a vítima decidiu apresentar queixa à polícia de Hertfordshire. A mulher explicou que, um ano antes, conheceu-o no Tinder. No primeiro encontro, contou-lhe que tinha conhecido pessoas famosas – incluindo o primeiro-ministro – e disse que sabia usar armas. Além disso, mencionou que tinha uma cobra de estimação e disse-lhe que estava à procura de uma mulher submissa. Depois de embebedá-la, levou-a para um quarto de hotel onde, segundo a mulher, a terá violado. Carrick foi preso e acusado. Na primeira aparição em tribunal, negou a acusação.

Primeira vítima conhecida descreve horror

No entanto, o nome de David Carrick começou a ser noticiado e muitas das alegadas vítimas – antes com receio de potencias consequências – começaram, pouco e pouco, a chegar-se à frente. “A investigação cresceu como uma bola de neve”, disse o  detetive Iain Moor. A primeira denunciante afirmou que nunca pensou que a queixa que fez seria o gatilho para que tantas mulheres se sentissem encorajadas para contar a sua história e ajudassem a colocar este “monstro” atrás das grades.

A primeira vítima conhecida disse ter sido falsamente detida, violada e ameaçada com uma imitação de arma de fogo em 2003, quando o homem ainda estava em período de estágio na polícia. Passou a violar, agredir sexualmente e abusar de inúmeras mulheres, chamando-as de suas prostitutas. Dizia-lhes o que vestir, onde dormir e o que comer, isto quando não as proibia de se alimentarem. Algumas das vítimas foram impedidas de falar com os próprios filhos, tendo ainda urinado em cima das mesmas.

Uma mulher afirmou que foi chicoteada com um cinto, outra relatou que era regularmente presa num armário debaixo da escada. “Já vi casotas de cães maiores”, apontou Moor. O polícia terá desenvolvido relacionamentos com mulheres “para satisfazer o seu apetite por humilhação e controlo”. A investigação chegou à conclusão que pelo menos três mulheres mantinham relacionamentos “controladores e coercivos” com o homem. A polícia acredita que pode haver mais vítimas.

Foto: Reprodução Facebook

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