EUA exigem saída das «milícias iranianas» do Iraque
O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, defendeu em Riade, na Arábia Saudita, que as “milícias iranianas” presentes no Iraque deverão sair, agora que o combate contra o grupo do Estado Islâmico (EI) “chegou ao fim”.
O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, defendeu hoje em Riade, na Arábia Saudita, que as “milícias iranianas” presentes no Iraque deverão sair, agora que o combate contra o grupo do Estado Islâmico (EI) “chegou ao fim”.
O responsável da diplomacia dos Estados Unidos da América afirmou, em conferência de imprensa, que um Iraque “independente e forte” vai “permitir de certa maneira frustrar as influências negativas do Irão” neste país.
“As milícias iranianas que estão no Iraque, agora que o combate contra o Estado islâmico chega ao fim, (…) devem voltar para casa, todos os combatentes estrangeiros devem regressar”, reiterou.
Num esforço para reconquistar os territórios que o Estado Islâmico controlava no Iraque, as forças governamentais foram substituídas pelas unidades paramilitares Hachd al-Chaabi. Estas unidades, que agrupam mais de 60.000 homens, muitos deles provenientes de milícias xiitas apoiadas pelo Irão, foram formadas em 2014, sob o apelo do mais alto representante xiita do país para combater os jihadistas.
Rex Tillerson assistiu durante a tarde em Riade à primeira reunião da nova comissão de coordenação saudi-iraquiana, símbolo da proximidade entre os dois países.
Para o diplomata, esta nova instância vai favorecer o desenvolvimento económico do Iraque e a sua reconstrução, tendo ainda Tillerson sublinhado que Bagdad “quer desenvolver as suas capacidades governamentais para resistir a qualquer influência exterior”.
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