Ex-ministra espanhola encontrada morta

A ex-ministra da Defesa espanhola Carme Chacón, 46 anos, do Governo socialista de José Luis Zapatero, foi encontrada esta tarde morta, na sua residência em Madrid, disseram fontes policiais.

Ex-ministra espanhola encontrada morta

Uma amiga de Carme Chacón, que sofreu problemas cardíacos, encontrou-a hoje morta na sua residência, noticiou a Efe, que refere que o serviço de emergência 112 de Madrid recebeu uma chamada pelas 19:30 locais, 18:30 de Lisboa, em que uma pessoa afirmou que há muito tempo não tinha notícias da política. À sua residência deslocaram-se agentes da Polícia Nacional e os bombeiros de Madrid, que abriram casa.

Carme Chacón, que foi a primeira espanhola a assumir a pasta da Defesa, de 2008 a 2011, nasceu em 1971, em Esplugues de Llobregat, na área metropolitana de Barcelona.

Em 1994, Carme Chacó ingressou no Partido Socialista da Catalunha (PSC), e de 1999 a 2003 foi vereadora da municipalidade de Esplugues de Llobregat, e sua vice alcaide.

Em 2000 entrou para a Comissão Executiva Nacional do PSC e foi deputada por Barcelona de 2000 a 2004. Neste mesmo período foi secretária de Educação, Universidades, Cultura e Investigação, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE).

Foi porta-voz do PSOE

Entre 2003 e 2004 foi porta-voz do PSOE e, a partir desta altura, ocupou também a vice-presidência da Câmara de Deputados (câmara baixa do parlamento espanhol), até 2007, e foi secretaria da Cultura do PSOE até 2008.

Em 2007, José Luís Zapatero, então primeiro-ministro de Espanha, designou-a ministra da Habitação, cargo onde se manteve até 2008, quando foi nomeada ministra da Defesa.

No 38.º Congresso do PSOE, em 2012, apresentou-se como candidata a secretária–geral do partido, contra Alfredo Pérez Rubalcaba, cargo que perdeu por 22 delegados.

De 2013 a 2014 foi professora na Universidade de Dade, em Miami, na Florida.

Em 2014 foi eleita no congresso extraordinário do PSOE, secretária de Relações Internacionais, e em 2015 foi cabeça de lista do PSC às legislativas espanholas, tendo sido eleita deputada.

Renunciou ser candidata às legislativas

Renunciou ser candidata às legislativas de junho do ano passado, e passou a fazer parte de uma firma de advogados de Madrid.

Chacó foi uma dos 17 membros da Comissão Executiva Federal do PSOE que se demitiram para provocar a saída do secretário-geral Pedro Sanchéz, que renunciou em outubro do ano passado.

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