Fãs de arte perplexos com mulher a usar iPhone em quadro pintado há 150 anos
Pintado na década de 1860, os olhos modernos estão absolutamente perplexos com o quadro em que surge uma mulher a usar aparentemente um iPhone.
Uma pintura com 150 anos está a deixar os amantes de Arte em acalorada especulação, já que no quadro surge uma mulher alegadamente a utilizar um iPhone. Mas será mesmo um smartphone o que a donzela segura nas mãos?
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A imagem da jovem a caminhar serenamente pelo campo com o suposto aparelho surge em O Esperado, pintado por Ferdinand George Waldmüller na década de 1860. A pintura a óleo retrata um homem agachado na sombra com uma flor, enquanto a mulher caminha na sua direção, totalmente absorta no que está a segurar entre as mãos.
Embora pareça uma cena típica da época, nos olhos modernos surgiu a especulativa ideia de que a obra atribuída a Ferdinand foi na verdade realizada por alguém que só poderia ter viajado no tempo até ao passado, colocando nas mãos da figura de há 150 anos um aparelho fruto das avançadas tecnologias dos tempos atuais.
Se não é um iPhone, o que é, então?
Só que os esperançosos desta teoria depressa de desapontarão ao saberem da explicação mais realista dos especialistas. A pintura tornou-se viral online, pela primeira vez, em 2017, enquanto esteve exposta no Museu Neue Pinakothek, em Munique, na Alemanha.
Durante a exposição e depois, nas redes sociais, alguns amantes de Arte supuseram – ironicamente, claro – que a mulher estava a ignorar o homem porque, provavelmente, estava a passar o dedo no Tinder. A imagem, na verdade, mostra a mulher a concentrar-se profundamente no seu livro de hinos, representando a inequívoca superioridade da sua devoção a Deus em relação ao homem mortal e aos seus desejos terrenos.
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A informação – ligeiramente dececionante para os que viram um iPhone no lugar do livrinho – é da própria galeria de Arte. E é, sem margem para dúvidas, um choque para quem se convencera da teoria de que a pintura era a evidência de que não só é possível viajar no tempo como aquilo era a ‘prova provada’ desse convencimento. “O que mais impressiona nesta história é o quanto os avanços na tecnologia mudaram a interpretação da pintura e, de certa forma, alavancou todo este contexto”, lê-se na explicação fornecida pelo Museu Neue Pinakothek.
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