Grupo que atacou polícia no norte de Moçambique visava provocar desordem
Membros detidos do grupo armado que atacou na quinta-feira a polícia na Mocímboa da Praia, norte de Moçambique, disseram às autoridades que a ação visava espalhar terror, anunciou a Polícia da República de Moçambique.
Membros detidos do grupo armado que atacou na quinta-feira a polícia na Mocímboa da Praia, norte de Moçambique, disseram às autoridades que a ação visava espalhar terror, anunciou hoje a Polícia da República de Moçambique (PRM).
“O grupo pretendia semear medo e terror junto da população e instalar a desordem pública” disse hoje o porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Inácio Dina, em conferência de imprensa, com base nas respostas a interrogatórios policiais.
Aquele responsável admite que a justificação seja superficial e referiu que a PRM continua em busca da “razão profunda” da violência.
O número de detidos não foi especificado.
“Das diligências e dos interrogatórios que foram acontecendo há a indicação de que se se tratam de moçambicanos”, declarou, em conferência de imprensa, o porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Inácio Dina.
O porta-voz do Comando-Geral da PRM adiantou que, das informações até ao momento recolhidas, não é possível estabelecer qualquer ligação entre os atacantes e grupos terroristas ou de crime organizado.
O porta-voz referiu que as autoridades estão a investigar as motivações, a existência de uma eventual liderança e de treino militar.
“Quem maneja armas de fogo e efetua disparos deve ter tido contacto com essa arma. O nível de treino é um aspeto que está a ser aferido”, acrescentou Inácio Dina.
Aquele responsável informou que o número de atacantes mortos em confrontos na quinta-feira com a polícia subiu de dez para 14.
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