Há pessoas que começam a arder e explicação é impressionante
Nos últimos 300 anos, há 200 casos de pessoas que começaram a arder espontaneamente.
Em 2013, vizinhos ouviram o bebé Rahul a gritar e correram para a casa ao lado. Quando entraram, testemunharam o corpo do pequeno a arder dentro do berço. O bebé, de apenas nove dias, foi transportado para o hospital com queimaduras graves. A mãe garante que o filho já tinha tido três episódios de combustão espontânea. Uns acreditaram nesta versão, outros dizem ser impossível alguém começar – literalmente – a arder e, como tal, apontam para um cenário de violência doméstica.
Um dos primeiros casos remonta ao século XVIII e tem uma condessa italiana como protagonista. Quando os criados entraram no seu quarto, encontraram somente as suas pernas e um monte de cinzas. O caso foi analisado e publicado no Transactions Of The Royal Society, em 1745, revela o Daily Mail. Nos últimos 300 anos, há relatos de 200 relatos casos equiparáveis. Tais eventos deram origem às mais variadas teorias: houve quem culpasse o excessivo consumo de álcool, a obesidade, os gases intestinais e até às visitas de Deus.
Velas, lâmpadas, cigarros … e um porco
No entanto, de acordo com o patologista Roger Byrard, a explicação é bastante menos mirabolante. “A realidade é que as pessoas entram em combustão, mas não espontaneamente”, começa por explicar. Praticamente todos os relatos envolveram uma fonte externa para as chamas, acrescenta. Velas, lâmpadas e cigarros acesos são os culpados mais comuns. De acordo com a teoria do pavio, os humanos podem agir como velas. Em 1998, um grupo de cientistas replicaram as mesmas condições num porco morto. Para tal, enrolaram o porco num cobertor e incendiaram-no.
O desfecho da experiência foi exatamente o mesmo que se verificou nos humanos: os pés também não arderam. Esta teoria sugere que a gordura age como o combustível e o corpo humano arde graças à sua própria gordura. “Podemos imaginar as pessoas enroladas em cobertores, a beber e a verter as bebidas alcoólicas, que agem como como combustível. O que acontece é que se deixam cair um cigarro nesta piscina enorme de álcool que vai ardendo lentamente”, dá conta. Uma vez que as extremidades do corpo têm menos gordura, não proporciona combustível suficiente para serem consumidos pelas chamas.
Foto: Shutterstock
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