Hospedeira de bordo apanhada a traficar droga depois de ficar sem emprego por causa da covid-19
Alexandra Dobre, uma hospedeira de 27 anos, foi apanhada a traficar droga. Alegou estar desesperada depois de ter ficado sem emprego por causa da pandemia de covid-19.
Já é conhecida a identidade da hospedeira de bordo que passou a traficar droga depois de ter ficado sem emprego, uma consequência da crise originada pela pandemia de covid-19. Trata-se de Alexandra Dobre, de 27 anos, que foi apanhada pelas autoridades com cocaína na sua mala. A jovem, de origem romena, trabalhava no Aeroporto de Luton, em Londres, Inglaterra, e trabalha com diversas companhias aéreas.
Nas redes sociais de Alexandra Dobre, que muito tem dado que falar ao longo destes dias, é possível ver diversas fotografias com viagens que a hospedeira de bordo fez pela Europa. Só que a pandemia de coronavírus fez com que acabasse por ficar em lay-off. Desesperada, acabou por aceitar trabalhar para um homem, que conheceu numa aplicação de encontros online, entregando pacotes de droga.
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Alexandra Dobre mudou-se para Stoke-on-Trent e foi por lá que a Polícia mandou parar o seu Fiat Punto, encontrando seis pacotes de droga na sua mala. Seguiram-se buscas num apartamento, com as autoridades a encontrarem mais 81 pacotes (de menor dimensão) contendo cocaína. Além da droga, encontraram ainda dinheiro.
Advogado de defesa disse em tribunal que a jovem estava desesperada e sem saber o que fazer
A hospedeira de bordo admitiu a posse de cocaína com a intenção de vender e acabou condenada a uma pena de prisão de 28 meses. O advogado de defesa revelou que Alexandra Dobre trocou a Roménia por Inglaterra há três anos. “Era hospedeira de bordo há vários anos, para diferentes companhias. Era muito bem paga”, disse em tribunal.
“Perdeu o emprego nesta primavera e perdeu a casa como consequência. Estava num beco sem saída e sem saber o que fazer”, acrescenta. Referindo ainda que foi um namorado que a aliciou com a promessa de reduzir a renda do apartamento. O advogado explicou ainda que o homem desapareceu depois da detenção de Alexandra. “Ela estava simplesmente a agir com base no que lhe diziam”, disse. Ainda assim, o juiz defendeu que a jovem deveria saber que aquilo que estava a fazer era crime.
Texto: Bruno Seruca; Fotos: Reprodução Instagram
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