Julen | Juiz aceita acordo entre dono do poço e pais do menino
O único arguido no caso, David Serrano, foi condenado a um ano de prisão por homicídio involuntário em regime de pena suspensa, não ingressando na prisão se pagar a indemnização que lhe foi proposta.
O juiz do Tribunal de Instrução n.º 9 de Málaga aceitou o acordo alcançado entre os pais de Julen Roselló, o menino de dois anos que morreu depois de cair num poço, e o dono do terreno, em Totalán, Espanha. O único arguido no caso, David Serrano, foi condenado a um ano de prisão por homicídio involuntário em regime de pena suspensa, não ingressando na prisão se pagar a indemnização que lhe foi proposta, refere o La Vanguardia.
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O acordo conseguido entre os pais de Julen e David Serrano exclui a possibilidade de prisão, implicando apenas o pagamento de uma indemnização no valor de 89.529 euros a cada um dos pais do menino. Segundo a mesma publicação, o dono do poço terá ainda de pagar 663.982 euros à Andaluzia por causa dos gastos com o resgate.
O La Vanguardia refere ainda que o magistrado considerou que David Serrano não constitui perigo para a sociedade e que a sua passagem pela prisão não mudaria nada no caso.«Nunca quis que acontecesse nada de mal ao menino», afirmou o espanhol em tribunal.
Julen caiu no poço a 13 de janeiro de 2019
Julen caiu num poço no dia 13 de janeiro de 2019, em Málaga e morreu «poucos minutos» depois da queda. A causa da morte do menino de dois anos, que foi encontrado sem vida, 13 dias depois de ter caído num poço em Totalán, Málaga, foi a queda.
O acidente ocorreu quando Julen se encontrava em casa de familiares a brincar e caiu num poço de 25 centímetros de diâmetro e mais de 70 metros de profundidade. O corpo da criança foi encontrado às 1h25 da manhã do dia 26 de janeiro. pela equipa de resgate que durante 13 dias esteve no local a fazer todos os esforços possíveis para conseguir tirar Julen do buraco com vida.
Fontes judiciais afirmaram à Europa Press que a morte de Julen se deu às 13h50, «pouco minutos» depois da queda. A causa da morte foi um «traumatismo cranioencefálico grave». Os resultados revelam ainda que «o tempo de sobrevivência foi curto».
Texto: Joana Ferreira
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