Médico francês acusado de envenenar doentes para depois os salvar
Médico francês é acusado de envenenamento premeditado de 30 pessoas (com idades entre os 4 e os 80 anos). No entanto, permanece em liberdade sob controlo judicial por falta de provas conclusivas sobre o crime.
Frédéric Péchie, um médico anestesista francês, foi acusado de envenenar cerca de 30 doentes (com idades entre os 4 e os 80 anos), entre 2007 e 2018, em duas clínicas de Besançon, no leste de França.
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O profissional de saúde manipulou as anestesias de dezenas de pacientes que tinham operação marcada, provocando situações de emergência com o intuito de “demonstrar as suas capacidades de reanimação”, escreve o El Mundo.
Frédéric Péchier injetava doses letais de potássio ou analgésicos de forma a provocar paragens cardíacas às vítimas. Uma vez criadas as situações, o médico aparecia e salvava os pacientes como um verdadeiro herói. No entanto, a estratégia nem sempre correu bem e terá provocado mesmo a morte a 12 pacientes.
Esta semana, um tribunal de instrução francês decidiu que o médico vai poder voltar a exercer, a pedido do acusado, ainda que esteja a ser processado. Porém, com várias limitações: não poderá estar em contacto direto com os pacientes, nem prescrever medicamentos.
Em 2017 foi aberto um inquérito para investigar as ações do anestesista. No entanto, em seis anos de investigação, não foram encontradas provas suficientes para comprovar o crime e determinar a culpabilidade do médico, que sempre se assumiu inocente. Não existem impressões digitais visto que o material sanitário é rapidamente destruído.
Contudo, têm surgido cada vez mais acusações contra Péchier. Em 2019, o Ministério Público francês acrescentou mais 17 casos à investigação, de 66 notificados por reações suspeitas.
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Foto: Sasun Bughdaryan no Unsplash
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