Mulher julgada em Espanha por ter autorizado filhos a juntarem-se ao Estado Islâmico
O Ministério Público espanhol exige sete anos de prisão para uma mãe de nacionalidade marroquina, com residência em Barcelona, que autorizou os seus filhos menores a viajar para a Síria para se juntarem ao grupo extremista Estado Islâmico.
O Ministério Público espanhol exige sete anos de prisão para uma mãe de nacionalidade marroquina, com residência em Barcelona, que autorizou os seus filhos menores a viajar para a Síria para se juntarem ao grupo extremista Estado Islâmico.
O Ministério Público acusa a mãe de colaboração com organização terrorista e pede uma pena de prisão de sete anos, perda de direitos e incapacidade de exercer cargos durante 15 anos e uma multa de 1.800 euros.
Os filhos, gémeos de 16 anos, já foram julgados e condenados a 18 meses de internamento, uma pena que foi substituída por liberdade condicional com acompanhamento social.
Na terça-feira, será a vez de a mãe ser ouvida em tribunal por permitir que os seus filhos se juntassem ao grupo terrorista, como fez anteriormente com o seu primeiro filho, que morreu nas fileiras do Daesh (acrónimo árabe do grupo).
A morte do irmão mais velho alimentou o processo de radicalização que culminou na integração dos gémeos no Daesh e a sua determinação de chegar à Síria, descreve o Ministério Público.
A radicalização deu-se em Marrocos, para onde os jovens se deslocaram com a sua família em 2014, voltando depois a Barcelona. Foi a Guarda Civil que impediu a viagem dos gémeos e que acabou por deter toda a família em março de 2015.
Siga a Impala no Instagram