Mulher morre após ficar 9 anos com feto calcificado no abdómen
Só há registo de 290 casos no mundo de mulheres que tenham ficado com um feto calcificado no corpo.
Uma refugiada, de 50 anos, morreu após passar nove anos com um feto calcificado preso no abdómen. A condição rara é conhecida como litopédio ou “bebé de pedra”. De acordo com o The Sun, a mulher deu entrada num hospital norte-americano com fortes cólicas estomacais. Durante a realização de exames, os médicos concluíram que havia um feto morto com 28 semanas alojado na parte superior do abdómen da paciente e que tal estava a pressionar o intestino, provocando assim as dores. A congolesa recusou ser operada porque “não teria coração para isso”.
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Em declarações ao Journal of Medical Case Reports, os médicos que a atenderam paciente afirmaram que a mulher acreditava ter sido vítima de um “feitiço” praticado por alguém na Tanzânia. A mulher disse ainda que quando procurou ajuda médica nos campos de refugiados foi acusada de ter usado drogas e matado a criança. A partir daí ficou com medo de procurar tratamento médico. Após um ano e dois meses, acabou por morrer de desnutrição. Isto porque o feto calcificado impedia que o intestino absorvesse nutrientes vitais. Até agora só foram registados 290 casos de litopédio no mundo.
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