O asteroide do ‘fim do mundo’ está prestes a chegar à Terra
A Agência Espacial Europeia descobriu o asteroide do ‘fim do mundo’ em janeiro de 2022 e os cientistas não queriam acreditar no que estava diante dos seus olhos.
O receio pelo fim do mundo existe desde sempre. As profecias apocalíticas existem há milhares de anos, mesmo antes de Cristo, e, por isso, desde o primeiro ano dos tempos modernos que se espera que um asteroide venha destruir toda a civilização ou até a vida na Terra. Já no século VIII aC. um mito indicava a data da destruição da então potência mundial: Roma e o seu Império e o mundo que aglutinou sob o seu poder. E, depois dessa previsão, vieram muitos outros que também previram um fim desastroso para o ser humano e, claro, para o Planeta.
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Nos últimos tempos, estes medos sofreram alterações e adaptaram-se a novos conhecimentos e novas ferramentas científicas. Além disso, os anúncios mais recentes sobre o fim do mundo baseiam-se, muitas vezes, em possíveis colisões de asteroides ou cometas que transitam em órbitas semelhantes à nossa contra o Planeta Azul.
O asteroide do ‘fim do mundo’
É precisamente isto que está a acontecer com o anúncio mais recente: o Apocalipse chegará dentro de semanas com a possível colisão entre o nosso planeta e um asteroide descoberto há pouco mais de um ano. Em janeiro de 2022, cientistas do Instituto de Astronomia da Agência Espacial Europeia anunciaram a descoberta de um novo asteroide: 2022 AE1.
Trata-se de um corpo do sistema solar do tamanho de uma pequena ilha e que, segundo alguns astrónomos, poderá colidir com a Terra no próximo verão, especificamente em 4 de julho de 2023. As observações iniciais levaram os cientistas a considerar desviar o asteroide, já que o seu tamanho poderia causar danos catastróficos se nos atingisse.
Marco Micheli, astrónomo da ESA, chegou ao ponto de afirmar que o 2022 AE1 tinha “o alcance mais alto na escala de Palermo” visto “em mais de uma década”. “Nos meus quase 10 anos na Agência, nunca vi um objeto tão perigoso”, afirmou. A escala de Palermo é uma ferramenta usada para indicar o perigo de impacto de asteroides, depois de combinada a probabilidade de atingir a Terra e a energia com a qual poderiam colidir contra o nosso planeta.
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Pouco depois, os dados recolhidos pela ESA sugeriam que o asteroide passaria este verão perto da Terra, mas não tão perto que representasse uma ameaça real. Laura Faggioli, especialista em medir a trajetória de objetos que passam da Terra, explicou que “os dados eram claros e foram confirmados na manhã seguinte pelos nossos colegas da NASA”. O asteroide 2022 AE1 “não apresenta risco de impacto, mas agora temos de centrar as nossas atenções para o próximo”.
Alguns observadores, contudo, continuaram monitorizar o asteroide que passará perto da Terra neste verão. E que, em janeiro de 2022, se tinha tornado na mais recente ameaça de fim do mundo.
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