Oito falsos militares detidos numa marcha do exército
Oito pessoas estão detidas na cidade de Quelimane, centro de Moçambique, por terem tentado fazer-se passar por militares numa marcha alusiva aos festejos do Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), noticia hoje o diário O País.
Oito pessoas estão detidas na cidade de Quelimane, centro de Moçambique, por terem tentado fazer-se passar por militares numa marcha alusiva aos festejos do Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), noticia hoje o diário O País.
Segundo o jornal, que mostra imagens dos detidos trajados a militar, o facto de o grupo se ter apresentado com uniforme novo e mostrar dificuldades no acompanhamento da marcha levou militares das FADM que estavam no evento a desconfiar e a denunciar os falsos soldados, que foram imediatamente recolhidos para uma esquadra da cidade de Quelimane.
A marcha, na cidade de Quelimane, província da Zambézia, era alusiva ao dia 25 de setembro, um feriado em Moçambique, por ter sido nessa data, em 1964, que a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) desencadeou o início da luta armada contra o colonialismo português até à declaração da independência nacional, a 25 de junho de 1975.
Em entrevista a O País, um dos detidos disse que achava que era um direito marchar com as FADM por ter sido militar, embora já tenha sido desmobilizado.
A única mulher do grupo disse que o uniforme que trajava era do seu pai
Em declarações ao jornal, Jorge Simões, um oficial das FADM envolvido na neutralização dos falsos militares, afirmou que as normas da instituição determinam que os militares desmobilizados devolvam o fardamento, porque já não pertencem ao exército.
“Os desmobilizados, depois do cumprimento do serviço militar, recebem um documento que confere a sua passagem pelo exército, sendo que as fardas são recolhidas, porque os desmobilizados já não são militares no ativo”, acrescentou Jorge Simões.
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