Durante meses ninguém soube quem era o pai do bebé que menina de 13 anos deu à luz em março de 2020, em Avis. Mas uma participação da escola levou a que a Polícia Judiciária e o Ministério Público investigassem o caso. A solução chegou nos últimos dias e com provas irrefutávies:  exames de ADN provam que o padrasto tinha violado e engravidado a enteada menor.

O homem, um agricultor de 43 anos,  foi detido nesta terça-feira por inspetores da PJ de Évora, numa ação que visou evitar novos abusos sobre outros três menores que viviam com o predador e a companheira, bem como a possível fuga do suspeito. A menina foi retirada dos cuidados da mãe e está sob proteção numa instituição de apoio com o filho, agora com 18 meses.

Abusos sexuais continuaram durante gravidez e após nascimento do bebé

A vítima foi abusada pelo padrasto desde o início de 2019, tendo as relações sexuais forçadas continuado durante a gravidez e já depois do nascimento do bebé, sempre na casa da família. A mãe da menina nunca denunciou qualquer tipo de comportamento anormal do companheiro, desconhecendo-se se por não saber de nada ou se o encobriu. Os resultados dos exames periciais deixaram a família em choque. O predador está indiciado de abuso sexual de crianças agravado e encontra-se em prisão preventiva.

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