Pedofilia «não mata ninguém, mas abortar mata», diz padre

Padre proíbe parlamentares que votaram a favor do aborto de receberem comunhão na sua paróquia e considera pedofilia menos grave do que interromper a gravidez de forma voluntária.

Pedofilia «não mata ninguém, mas abortar mata», diz padre

Richard Bucci é notícia internacional por declarar que os políticos que aprovaram o projeto de lei da Suprema Corte de 1973 também não poderão ser testemunhas de casamento, padrinhos ou eleitores nesse sacramento, bem como em funerais ou qualquer outra função da igreja. O anúncio foi afixado na Igreja do Sagrado Coração, no boletim semanal de West Warwick, e inclui dezenas de nomes da Câmara e do Senado norte-americano. A decisão foi tomada após o 47.º aniversário da decisão Roe v. Wade, que enumera as tais proibições.

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Padre proíbe 44 políticos de comungar

O padre deixou uma lista no folheto mensal da paróquia e nele proíbe 44 políticos de comungar e de exercer funções nas celebrações religiosas. Ser padrinho ou ler a liturgia em casamentos e funerais são algumas dessas proibições, pois esses 44 legisladores serão favoráveis à Lei da Privacidade Reprodutiva aprovada em 2019 e que prevê que o Estado não deve interferir – nem, muito menos, negar – o direito da mulher em escolher ter um filho ou abortar.

«A pedofilia não matou ninguém, mas isso [aborto] sim.»

«De acordo com os ensinamentos da Igreja Católica por 2000 anos, os seguintes membros da legislatura não podem receber a Santa Comunhão, assim como todos os responsáveis do estado de Rhode Island, bem como os membros do Congresso de Rhode Island», lê-se na declaração. Em entrevista posterior à WAJR, Richard Bucci clarificou a posição. Acabou por estender a polémica a abusos sexuais perpetrados pelo clérigo. «A pedofilia não matou ninguém, mas isso [aborto] sim.»

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