Portugal abaixo da média da UE no índice de igualdade de género
Igualdade de género em Portugal fica abaixo da média da União Europeia, nas categorias de trabalho, dinheiro, educação, tempo, poder e saúde.
A Europa tem ainda um longo caminho a percorrer para alcançar a plena igualdade de género, entre homens e mulheres, e o de Portugal é bem mais longo do que a média dos estados-membros da União Europeia (UE). De acordo com o Índice de Igualdade de Género 2022 do Instituto Europeu para a Igualdade de Género. O índice é baseado no desempenho dos países da UE em seis categorias: trabalho, dinheiro, educação, tempo, poder e saúde.
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Igualdade de género em Portugal face à média na UE
Fatores como a violência contra a mulher estão também incluídos no índice. A Suécia (83,9 – num máximo de 100) lidera o ranking de igualdade de género, à frente da Dinamarca (77,8) e da Holanda (77,3). O valor para toda a UE mostra a lentidão do progresso do desenvolvimento. O Índice de Igualdade de Género de 2015 era de 64,4 pontos e, sete relatórios depois, está apenas 4,2 pontos acima. O nosso país alcança 62,8 pontos, abaixo da média europeia, que é de 68,6.
Statista
O que é a igualdade de género?
Igualdade de género refere-se ao princípio de que todos, independentemente do género – mulheres e homens –, devem ter direitos, oportunidades e responsabilidades iguais em todas as esferas da vida: no trabalho, na política, na economia, na educação, na saúde e na vida familiar. Trata-se de um direito essencial para construir uma sociedade mais justa e equitativa.
No fundo, trata-se de garantir que mulheres e homens, desde a infância à idade adulta ativa, possam participar igualmente em todos os aspetos da vida, sem discriminação nem limitações motivadas pelo género. Trata-se, pois, não apenas de uma questão de justiça e direitos humanos, mas que é também fundamental para o desenvolvimento sustentável e o progresso global. A discriminação de género limita o potencial humano e afeta negativamente a economia, a política e a sociedade em geral.
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