Reino Unido sob ameaça iminente de novo atentado

O Reino Unido está sob “ameaça iminente” de novo atentado terrorista, depois de 22 pessoas terem sido assassinadas na segunda-feira por um bombista suicida em Manchester, alertou hoje a primeira-ministra britânica.

Reino Unido sob ameaça iminente de novo atentado

Reino Unido sob ameaça iminente de novo atentado.

O nível de alerta no país subiu de “sério”, que se mantinha há vários anos, para “crítico” depois do ataque à saída do concerto da cantora americana Ariana Grande na Manchester Arena.

Theresa May considerou que é “uma resposta sensata e proporcional” elevar o nível de alerta, indicando que haverá militares em patrulha em locais sensíveis e acontecimentos com muito público, como a final do campeonato de futebol inglês que se joga no sábado no estádio londrino de Wembley e em que estará presente o príncipe William.

O ataque em Manchester foi o mais mortífero desde que quatro bombistas suicidas mataram 52 pessoas que viajavam em autocarros e no metropolitano de Londres, em 2005.

O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou o ataque de segunda-feira, mas de uma forma vaga, que abre a hipótese de se terem aproveitado das ações de um bombista solitário, que agiu de moto próprio.

Nível de alerta máximo

A primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou que os militares passarão a patrulhar locais-chave no Reino Unido, substituindo polícias, permitindo aumentar significativamente o número de agentes armados em patrulha.

A polícia britânica identificou o autor do atentado de segunda-feira à noite em Manchester, noroeste de Inglaterra, como Salman Abedi, 22 anos.

Abedi, nascido na área de Manchester, residia no apartamento de Fallowfield, no sul de Manchester, onde horas antes a polícia procedeu a uma explosão controlada.

Pelo menos 22 pessoas morreram, além do atacante, e 59 ficaram feridas num atentado na Arena de Manchester, no norte da Inglaterra, na segunda-feira, no final de um concerto da cantora norte americana Ariana Grande.

O atentado foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico.

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