Rui Pinto com guarda pessoal 24 horas por dia

Rui Pinto, criador do Football Leaks, beneficia de programa de proteção de testemunhas no âmbito de diversas investigações em curso na Polícia Judiciária (PJ), no Ministério Público e em autoridades estrangeiras.

Rui Pinto com guarda pessoal 24 horas por dia

Rui Pinto, criador do Football Leaks, beneficia de programa de proteção de testemunhas no âmbito de diversas investigações em curso na Polícia Judiciária (PJ), no Ministério Público e em autoridades estrangeiras.

O conhecido hacker é uma das pessoas que o Corpo de Segurança Pessoal (CSP) da PSP protege 24 horas por dia, num local escondido e com as despesas asseguradas pelo Estado.

Após a sua chegada da Hungria, onde foi detido ao abrigo de um mandado de detenção europeu, indiciado por crimes informáticos e tentativa de extorsão, Rui Pinto foi colocado em prisão preventiva em março de 2019.

Só no verão do ano passado é que foi libertado, após ter aceitado colaborar com a justiça e dar os códigos para desencriptar discos, onde estão guardados milhares de segredos, capazes de alavancar dezenas de investigações de crimes económico-financeiros em vários países.

Árbitro de futebol está sob proteção

O autointitulado denunciante não é a única figura mediática que é alvo de proteção pelo CSP. Também Luís Godinho, árbitro de Évora, tem segurança pessoal.

Depois da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, em janeiro, o juiz de futebol foi vítima de ameaças consideradas sérias pelas avaliações das autoridades.

Tal como escreve o JN, também o juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal, já beneficiou de proteção, ao longo da sua carreira, em várias ocasiões. Dez pessoas passaram a ser protegidas no verão passado, depois de terem sido ameaçadas por um grupo de extrema-direita.

Tratou-se de três deputadas e sete ativistas antifascistas. Joacine Katar Moreira (ex-Livre), Mariana Mortágua e Beatriz Gomes Dias (Bloco de Esquerda), Mamadou Ba, do movimento SOS Racismo, e Danilo Moreira, da Frente Unitária Antifascista, foram considerados em situação de alto risco após avaliações efetuadas na altura pelo Corpo de Segurança Pessoal.

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