“As duas novas vítimas perderam a vida no hospital”, explicou à Lusa Rodrigues Chabana, porta-voz da Polícia de Trânsito na Província de Maputo. O acidente, que aconteceu no distrito da Manhiça, envolveu um furgão de transporte de passageiros e uma viatura particular, que embateram frontalmente após uma ultrapassagem irregular por um veículo que transportava passageiros. No local, cinco pessoas morreram e outras 22 ficaram feridas, duas das quais perderam a vida durante o internamento no Hospital Distrital da Manhiça. “Há fortes indícios que mostram que o motorista da viatura de transporte de passageiros, que fez a ultrapassagem irregular, estava embriagado”, frisou Rodrigues Chabana.

Cabo Verde assina hoje contrato de concessão dos aeroportos ao grupo Vinci
O Governo de Cabo Verde assina hoje o contrato de concessão do serviço público aeroportuário ao grupo Vinci, envolvendo a gestão por 40 anos dos quatro aeroportos internacionais e três aeródromos, recebendo 80 milhões de euros (… continue a ler aqui)

A EN1 tem sido palco de graves acidentes de viação, principalmente no troço que atravessa o distrito da Manhiça (no sul do país), com várias mortes e quase sempre envolvendo transportes coletivos. Dados da polícia moçambicana indicam que, só nos primeiros seis meses deste ano, 84 pessoas morreram em resultado de acidentes de viação na província de Maputo, contra 67 registados no mesmo período do ano passado. No mesmo distrito onde foi registado o acidente de domingo, 32 pessoas morreram há mais de um ano, quando dois camiões e um autocarro se envolveram numa ultrapassagem irregular. Em novembro de 2021, outras 17 pessoas morreram no mesmo distrito, num acidente entre transportes coletivos.

Só nos primeiros seis meses deste ano, 84 pessoas morreram em resultado de acidentes de viação na província de Maputo

No dia 22 de janeiro deste ano, 28 pessoas morreram na EN1 na província da Zambézia, centro de Moçambique, num acidente que envolveu um veículo de mercadorias e um ligeiro de transporte coletivo. Os índices de sinistralidade rodoviária em Moçambique são classificados como dramáticos por várias organizações. As autoridades moçambicanas têm apontado o excesso de velocidade e condução sob efeito de álcool como as principais causas dos sinistros. Em média, pelo menos mil pessoas morrem anualmente nas estradas, segundo dados avançados à Lusa pela Associação Moçambicana Para as Vítimas de Insegurança Rodoviária (Amviro).

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