Uma onda de contaminações e óbitos por uma rara bactéria no Reino Unido está a levantar preocupações a nível internacional. A bactéria Streptococcus do grupo A, apelidada de Strep A, é responsável pela doença escarlatina e já causou a morte de, pelo menos seis, crianças. A maioria dos casos resulta em sintomas leves, semelhantes aos da gripe. Mas em alguns casos, pode agravar-se e resultar no internamento do paciente e até, matar.

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Os sinais mais comuns da infecção pela Strep A

1. Erupções na pele (manchas vermelhas e lesões);
2. Dores de garganta;
3. Dores musculares;
4. Inchaço dos gânglios do pescoço;
5. Febre alta;
6. Cansaço;
7. Infeção no ouvido.

De acordo com as autoridades de saúde do Reino Unido, os sintomas duram cerca de uma semana. Alguns portadoras de Strep A não apresentam qualquer sinal da doença, mas, ainda assim, são transmissoras das bactérias. O período de incubação da Strep A é de dois a cinco dias e, 12 a 48 horas após o início dos sintomas, um indivíduo exposto à bactéria apresenta dores de garganta e noutras partes do corpo.

O choque tóxico entretanto provocado, por sua vez, causa febre, tonturas, confusão, dores abdominais e queda de pressão sanguínea. A condição progride de forma veloz e é potencialmente fatal. As autoridades de saúde recomendam a consulta célere de um médico se as dores de garganta não melhorarem após uma semana e se persistirem febre alta e calafrios. indivíduos com o sistema imunológico enfraquecido também devem consultar um médico.

Como se transmite a Strep A

A Strep A é mais comum em crianças entre os 5 e os 15 anos e em idosos. É transmitida principalmente por intermédios de gotículas de tosse, espirros, fala e contacto com lesões cutâneas infetadas. Também podem ser transmitidas de pessoa para pessoa por contacto próximo, como através do beijo ou do contacto com a pele. Em casos raros, a Strep A espalha-se em alimentos mal higienizados.

Como se trata

A Strep A – ou escarlatina – é tratável com antibióticos e, acredita-se, após 24 horas de tratamento medicamentoso deixa de ser transmissível. Em casos graves, o paciente deve ser hospitalizado e ter acompanhamento médico constante.

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