Biden, Macron, Scholz e Johnson acertam o passo sobre situação na Ucrânia
O Presidente dos EUA, Joe Biden, vai discutir hoje a situação na Ucrânia com o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou a Casa Branca.
A conversa telefónica decorre depois de mais uma noite de bombardeamentos russos na Ucrânia e enquanto os países ocidentais procuram chegar a um acordo sobre os próximos passos na luta contra Moscovo. Após vários pacotes de sanções coordenadas contra as finanças e a economia russas, o Ocidente centra-se agora em ponderar um eventual boicote à importação de hidrocarbonetos da Rússia, a principal fonte de rendimento do regime do Presidente Vladimir Putin.
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Se os Estados Unidos compram poucos hidrocarbonetos russos, tal não é o caso dos países europeus, em particular da Alemanha, que estão muito dependentes do gás da Rússia. Olaf Scholz já admitiu hoje que as importações de energia russas são “essenciais” para abastecer a Europa e a perspetiva de um embargo ocidental já levou a um aumento substancial do preço do petróleo, que, por sua vez, fragilizou os mercados de ações em todo o mundo.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil. Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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