União Europeia poderá comparticipar até 95% da reconstrução de zonas afetadas por incêndios
O vice-presidente da Comissão Europeia Jyrki Katainen afirmou que a União Europeia poderá comparticipar até 95% as despesas de reconstrução na sequência dos mortíferos incêndios que lavram no centro de Portugal.
O vice-presidente da Comissão Europeia Jyrki Katainen afirmou hoje que a União Europeia poderá comparticipar até 95% as despesas de reconstrução na sequência dos mortíferos incêndios que lavram no centro de Portugal.
À chegada a Lisboa, o vice-presidente para o Emprego, Crescimento, Desenvolvimento e Competitividade afirmou que o incêndio que deflagrou no sábado no concelho de Pedrógão Grande, distrito de Leiria, e fez até agora 63 mortos e 135 feridos, é uma “tragédia humana comovente” e que os europeus estão solidários com Portugal.
“Se houver necessidade, há o Fundo de Solidariedade Europeu que permite usar fundos estruturais e a União Europeia poderá comparticipar 95% para a reconstrução”, afirmou, ressalvando que por agora importa concentrar todos os esforços para apagar os fogos que ainda lavram.
Jyrki Katainen afirmou ainda que o mecanismo europeu de proteção civil “funciona, e bem” e poderá ser usado para coordenar ajudas dos outros estados membros a Portugal para combater os incêndios. O fogo, que deflagrou às 13:43 de sábado, em Escalos Fundeiros, concelho de Pedrógão Grande, alastrou depois aos concelhos vizinhos de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria, e entrou também no distrito de Castelo Branco, pelo concelho da Sertã. O último balanço dá conta de 63 mortos civis e 135 feridos. Há ainda dezenas de deslocados, estando por calcular o número de casas e viaturas destruídas.
Além de Pedrógão Grande, existem quatro grandes fogos a lavrar nos distritos de Leiria, Coimbra e Castelo Branco, mobilizando um total de cerca de 2.150 operacionais, 654 veículos e 16 meios aéreos.
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