Utilização de meios aéreos suspensa em Góis devido ao nevoeiro
A utilização de meios aéreos no combate ao incêndio de Góis está suspensa devido ao nevoeiro, devendo ser retomada “logo que as condições climatéricas o permitam”, revelou esta manhã o comandante operacional, Carlos Tavares.
A utilização de meios aéreos no combate ao incêndio de Góis está suspensa devido ao nevoeiro, devendo ser retomada “logo que as condições climatéricas o permitam”, revelou esta manhã o comandante operacional, Carlos Tavares. O fogo que desde sábado lavra em Góis, no distrito de Coimbra, foi dado como dominado hoje, às 07:41, estando a decorrer uma fase de “consolidação de rescaldo”.
“É um trabalho que tem que ser feito com muito cuidado, para evitar reacendimentos”, explica Carlos Tavares, adiantando que “logo que possível” regressarão ao palco de operações os quatro aviões e dois helicópteros que têm sido vitais no combate às chamas.
Uma das aeronaves ainda foi usada esta manhã para tentar controlar uma frente de fogo na zona de Arganil, mas o nevoeiro cerrado que se abateu sobre a serra, e que tarda em dissipar, obrigou a uma retirada por questões de segurança. No terreno, em operações de rescaldo e controlo continuam 1.010 operacionais (103 deles de nacionalidade espanhola) apoiados por 284 viaturas e sete máquinas de rasto.
Com o incêndio dado como dominado, já estão no terreno as equipas municipais de proteção civil de Góis e Pampilhosa da Serra, que estão a avaliar as condições de segurança nas 27 aldeias em que os habitantes tiveram de ser retirados devido à proximidade das chamas.
“Se a avaliação for positiva podemos acelerar o regresso das pessoas a suas casas”, diz Carlos Tavares, lembrando que na quarta-feira cinco aldeias foram declaradas em condições para acolher os habitantes que tinham sido encaminhados provisoriamente paras instalações em Góis e Pampilhosa.
No total, o fogo afetou perto de duas centenas de pessoas, que tiveram de ser encaminhadas para zonas seguras. Não há, até agora, registo de qualquer habitação destruída pelas chamas, mas muitos armazéns e barracões acabaram calcinados. Segundo estimativa do comandante operacional, o incêndio, em fase de rescaldo, terá destruído uma área florestal a rondar os 20 mil hectares.
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