Vidente que vomitava carne crua lavava dinheiro em construtora de fachada

A vidente que comia carne crua levou uma das vítimas a pagar aproximadamente 15 mil euros para que entidades «vendessem» um prédio de apartamentos.

Alvo de cinco inquéritos instaurados pela Polícia brasileira, por crimes de extorsão, a falsa vidente Vera Lúcia Nicolitch, 52 anos, conhecida como Dona Lúcia ou Dona Vera, está de novo sob mira das autoridades. Trata-se da mesma mulher que «vomitava carne crua» – colocava corante na água para simular sangue humano.

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Vidente criou construtura através de nome falso

Uma nova investigação apura o crime de lavagem de dinheiro praticado pela falsa vidente, que terá criado empresas de fachada para justificar a movimentação financeira feita com o dinheiro das vítimas. As investigações apontam para que o filho da vidente, identificado como Diogo Nicolitch Luiz, de 31 anos, terá usado documentos falsos para abrir iniciar uma construtora. A empresa A.R.G. Silva Construtora e Incorporada existia fisicamente, mas jamais executou qualquer serviço. O negócio estava em nome de Alex Renan Gonçalves Silva, que não existe. Durante a operação de busca e apreensão em casa da vidente, em maio deste ano, os polícias encontraram documentos falsos com uma foto de Diogo, mas com o nome falso de Alex.

Objetivo era lavar o dinheiro angariado nos golpes

De acordo com o responsável pela investigação, João de Ataliba, a associação criminosa formada pela vidente e alguns dos seus parentes articulou-se de forma a montar um esquema para ocultar os valores adquiridos com a prática de crimes de extorsão. «Em parceria com o Ministério Público de Goiás, Brasil, conseguimos identificar que este grupo tinha a empresa de fachada em nomes falsos para lavar o dinheiro fruto dos golpes», explicou.

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