Próximo ano letivo vai ser mais longo. Saiba o que muda

O próximo ano letivo 2020/2021 terá menos férias da Páscoa e será mais longo para quem não tem exames, anunciou o ministro da Educação.

Próximo ano letivo vai ser mais longo. Saiba o que muda

O Ministro da Educação anunciou esta sexta-feira, 3 de julho, em conferência de imprensa, o que muda no ano letivo 2020/2021 que terá início entre os dias 14 e 17 de setembro. Tiago Brandão Rodrigues começou por dizer que o número de aulas foi alargado e que foram preparados três cenários: presencial, misto e não presencial, «sendo que a regra é o presencial» e o misto «única e simplesmente em situação contingencial». Na manutenção do regime presencial serão privilegiados os alunos do pré-escolar, do 1.º e do 2.º ciclo.

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O Ministro da Educação referiu também que as cinco primeiras semanas de aulas destinam-se a «trabalho centrado na recuperação das aprendizagens» e acrescentou que foi suspensa a devolução dos manuais escolares. Todos os alunos e professores devem usar máscara obrigatória, cumprindo uma distância de 1,5 metros nas salas de aula. Sublinhou que é importante «proporcionar mais tempo de aprendizagem». Assim, a pausa letiva da Páscoa será mais curta e o ano letivo é prolongado para os anos que não têm exames.

Reforço de professores no crédito horário

Tiago Brandão Rodrigues adiantou ainda que estão previstos mais psicólogos, docentes para os alunos com necessidades educativas especiais e mais professores no crédito horário, para que se possa  «responder à possível perda de aprendizagens» que aconteceu durante este terceiro período que agora chegou ao fim e, claro, para «acautelar o que possa acontecer».

Texto: Carla S. Rodrigues

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