Sobreviveu duas vezes ao cancro e trabalha no hospital oncológico que a salvou
Com apenas dois anos, foi diagnosticada com um cancro raro que afeta o tecido muscular. Após um longo e duro tratamento de quimioterapia, conseguiu recuperar.
Com apenas dois anos, Montana Brown, dos Estados Unidos, foi diagnosticada com um cancro raro que afeta o tecido muscular. Após um longo e duro tratamento de quimioterapia, no hospital oncológico AFLAC, conseguiu recuperar. Esta foi a primeira superação, mas Montana sobreviveu duas vezes… Segundo Montana, a experiência só não foi traumática por causa «do carinho e dedicação da equipa de enfermagem», que lhe contava histórias e via televisão com ela quando os pais não podiam estar presentes por risco de contaminação. Foi saudável até aos 15 anos e enveredou pela ginástica competitiva, tendo feito parte da equipa da escola, na qual se destacava. «Estava na equipa quando descobri que tinha outra vez cancro. Corri uma maratona doente, sem saber que tinha cancro outra vez.»
«Os meus pais sentiam que estava diferente, mais apagada do que o normal»
Montana «não tinha sintomas». «Mas os meus pais sentiam que estava diferente, mais apagada do que o normal», recorda. As suspeitas de que algo de errado se passava com a jovem levaram os pais a marcarem uma consulta e o diagnóstico não podia ter sido pior: o cancro tinha voltado. Deixou o desporto, manteve-se longe da escola e regressou ao hospital onde foi tratada aos dois anos. Voltou a submeter-se às sessões de quimioterapia e a radiações e venceu de novo.
Sobreviveu duas vezes ao cancro e agradece em primeiro lugar «às enfermeiras»
«As enfermeiras trataram-me com o mesmo carinho e a mesma dedicação que da primeira vez. O amor que nos mostraram, a mim e à minha família num momento tão frágil, ajudou-me muito a superar de novo o drama do cancro», emociona-se. A jovem disse ainda ser hoje «uma pessoa mais amável, carinhosa e compreensiva» por causa desta experiência com as enfermeiras. Aos 24 anos e livre do cancro, decidiu «retribuir a dedicação» com que foi tratada e concluiu o curso de enfermagem. Trabalha no hospital onde passou grande parte da vida e onde foi salva duas vezes. «Nunca imaginei que um dia iria trabalhar aqui, onde estive internada em criança e na adolescência», sorri com orgulho. No hospital, reencontrou uma antiga companheira de luta, outra antiga paciente que recuperou e também escolheu o caminho da enfermagem.
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